Martine M. Fettweis-ViénotA arte maia ao alcance da vista
A historiadora de arte Martine Fettweis-Viénot realizou cópias minuciosas de antigos afrescos situados no México e na Guatemala. As descobertas dessa arqueóloga belga conduziram a novas teorias sobre a função das imagens na sociedade maia.
localizaçãoGuatemala
Uma das civilizações índias mais desenvolvidas antes da chegada dos conquistadores espanhóis à América Central, os maias destacaram-se por impressionantes realizações nos campos da matemática, da astronomia, da agricultura e das artes.
As imagens que nos foram deixadas pela civilização maia funcionam como um alfabeto no qual cada detalhe tem um significado próprio.
Martine Fettweis-Viénot começou a estudar os afrescos maias em 1975. Ao perceber que a grande maioria das peças nunca havia sido adequadamente estudada e catalogada, decidiu constituir um banco de dados que, no final, reuniu 236 pinturas de 95 sítios diferentes, 54 dos quais ela explorou pessoalmente, registrando-as antes que desaparecessem. O estudo das obras de arte, que abrangem oito séculos e ilustram animais e cenas da vida cotidiana, deu origem à publicação de um catálogo. “As imagens que nos foram deixadas pela civilização maia funcionam como um alfabeto no qual cada detalhe tem um significado próprio”, explica Martine Fettweis-Viénot, cujas pesquisas ampliaram os conhecimentos que se tinha sobre o sentido e a função das pinturas na civilização maia.
236
Pinturas fazem parte do banco de dados constituído por Martine Fettweis-Viénot
54
Sítios históricos foram pessoalmente explorados por ela